É necessário que o livro didático seja produzido e escolhido com critérios de correção de conteúdo e linguagem, adequados ao estágio de escolaridade dos alunos, estimulantes do seu pensamento e das associações com circunstâncias reais, sociopolíticas, econômicas e sociais, em que o conhecimento geográfico, essencialmente contextualizado, se insere (PASSINI, 1998).
Os conteúdos devem ser adequados à sociedade atual, com a articulação das áreas de aritmética, álgebra, geometria, grandezas e medidas, estatística, probabilidade e combinatória, além de estimular o uso da intuição, das associações a fatos do dia a dia, no interesse de desenvolver níveis de raciocínios abstratos a partir de situações concretas.
A qualidade do livro do professor deve-se observar: se descreve a estrutura geral da obra em suas unidades com objetivos específicos de cada uma delas; sugerir atividades complementares, como projetos, pesquisas, jogos, etc.; fornecer respostas das atividades propostas aos alunos; discutir o processo de avaliação sugerindo instrumentos, técnicas de aprendizagens; informar e orientar o professor a respeito de conhecimentos atualizados e especializados.
Segundo Molina (MOLINA, 1988: 10), “O professor, sem tempo para ler, pesquisar e atualizar-se, com um número muito grande de aulas por dia, sem muito parâmetro para analisar os conteúdos de ensino, com muitas turmas para atender, sem motivação ou entusiasmo para sair da rotina, com as editoras lhe facilitando as coisas, ao professor restava apenas seguir mecanicamente as lições inscritas nos livros didáticos...”.
Para mudar este estado de coisas, os professores devem perceber que o livro didático é apenas um complemento de seu trabalho em sala de aula e passar a analisar e perceber, com mais argúcia, as impropriedades que estão presentes nos livros em circulação no país.
Um comentário:
Oii,qual a referência das citações de MOLINA,preciso colocar em um artigo e não acho,muuuuito obrigado,vou aguardar resposta.
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