08/10/2007

RESPEITO É FUNDAMENTAL

Cerca de 10% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, seja ela física, mental ou sensorial. Muitas pessoas apresentam necessidades especiais de aprendizagem, o que está longe de ser um impeditivo para a vida. Todas elas vão desenvolver habilidades e dar sua contribuição social sempre que tiverem oportunidade de conviver com não-deficientes.Infelizmente, é comum os portadores de necessidades especiais serem mal recebidos no grupo. Com o pôster que circula junto com esta edição de Nova Escola e com as sugestões a seguir, ajude seus alunos a vencer preconceitos e substituir sentimentos como medo, pena, raiva ou repulsa, por empatia, solidariedade e respeito. As atividades foram elaboradas com base nas orientações da Sorri-Brasil, federação de entidades não-governamentais que promove a integração social de pessoas portadoras de deficiência.


ATIVIDADES
Comece a aula perguntando aos alunos se eles conhecem dois seres vivos iguais. . Se alguém responder que existem gêmeos idênticos, questione as diferenças de temperamento que geralmente esses irmãos apresentam.
Incite um debate: como seria o mundo se todos fossem iguais, pensassem da mesma maneira, tivessem os mesmos gostos, desejos e sonhos, e agissem do mesmo modo? Mostre as vantagens de as pessoas serem diferentes, pois isso origina diversas contribuições para a sociedade.
 Pergunte se os estudantes conhecem algum portador de deficiência. Peça que eles contem quem são essas pessoas, como é o relacionamento com elas e que tipo de sentimentos elas despertam. Anote os comentários no quadro-negro.
A seguir, proponha exercícios de vivência emocional. Divida a classe em pares. Cada dupla deve optar por um tipo de deficiência (motora, visual, auditiva, mental ou múltipla). Os alunos devem passar alguns minutos como um portador de deficiência, alternando os papéis de deficiente e acompanhante. Algumas sugestões:
1. Deficiência visual: explorar a sala de aula ou outro ambiente da escola de olhos vendados, com a ajuda do colega.
2. Deficiência auditiva: assistir a um programa de televisão sem som. O que eles apreendem observando só as imagens?
3. Deficiência na fala: tentar passar, através de mímica, uma mensagem para o colega.
4. Deficiência motora: deve ser abordada em brincadeiras como corrida do saco ou corrida do ovo na colher, nas quais ora o aluno estará com as pernas, ora com os braços imobilizados.
5. Deficiência múltipla: associar dois ou mais tipos de deficiências.

Com a classe novamente reunida, pergunte aos alunos como eles se sentiram ao ficar com um dos membros ou sentidos sem função. Como o colega ajudou ou atrapalhou? Questione a turma se houve alguma mudança em relação aos sentimentos citados no início da discussão e, principalmente, o que aprenderam com a experiência.
Solicite uma pesquisa em revistas, jornais e na internet sobre pessoas que nasceram com deficiência ou que a tenham adquirido depois de um acidente. Como elas desenvolvem suas atividades e superam as dificuldades? Exemplos: o locutor Osmar Santos e os atores Christopher Reeve, Gerson Brenner e Flávio Silvino, além de atletas da para-Olimpíada.
Com essas conclusões em mãos, peça que os alunos façam uma redação sobre o tema "Todos têm o direito de ser diferentes".
No mundo não existem seres vivos iguais; Nem os que são da mesma espécie! Uma flor não é igual a outra...; ... cada um tem seu jeito

Um comentário:

helena disse...

Gsotei muito do seu blog. Veja se vc pode inserir o nome dentro da proposta do curso " Inclusiva" pois estive pesquisando sobre blog nessa linha e nao temos quase nada na esfera Brsileira. Vamos blogar de forma inovadora, sabia?
Sempre que leio seus testos eu gosto e sei que vc é uma professora de grandes perspectivas. Parabens.